O destaque é da proteína vegetal

De acordo com uma pesquisa realizada pelo The Good Food Institute (GFI), quase 60% dos brasileiros mudou a alimentação na pandemia, passando a consumir mais alimentos à base de plantas, reduzindo o consumo de proteína animal e de derivados, como laticínios.

Dessa forma, as proteínas alternativas se tornaram um mercado promissor no Brasil e no mundo todo, com produtos que oferecem saudabilidade, bem-estar e opções para pessoas com restrição alimentar.

O setor de alimentos e bebidas tem a oportunidade de aproveitar a popularidade crescente dessas proteínas como ervilha e fava e bases vegetais como aveia e coco, à medida que os consumidores "se afastam" de ingredientes mais estabelecidos, como amêndoa e soja, para lançamento de produtos substitutos aos lácteos.

A tendência em plant-based pode chamar a atenção para a qualidade da proteína (além da quantidade), o que cria oportunidades para ingredientes proteicos diferentes inovadores e de alta qualidade, além de blends de proteínas, para alcançar assim um perfil nutricional completo.

Devido a essas exigências nutricionais, a proteína de fava tem atraído o interesse na Europa, Oceania e América do Norte. A inclusão de fava, além de entregar inovação, é feita para complementar o perfil de aminoácidos e melhorar a textura em diversas aplicações.

Interesse e lançamentos com proteína de fava crescem na Europa, Oceania e América do Norte: inclusão de fava, além de entregar inovação, é feita para complementar o perfil de aminoácidos e melhorar a textura em diversas aplicações.